Exaustão, limite, desgaste mental, físico. O Cansaço é percebível ou sentido por todos ou “quase” todos que estão em reclusão social. Mas quero falar da resistência, da importância de não sucumbir aos momentos frágeis da mente. Em quaisquer momentos da vida do indivíduo ela bate à porta. Seja por uma questão de idade, doença, decepção, não realização pessoal, crise existencial, insatisfação sociopolítica, financeira ou a fatídica Covid19.
O que nos leva a resistir? E não vai aqui nenhuma crítica a quem joga a toalha e desiste. Cada um tem o direito e dever de viver e tomar suas decisões da forma que lhe aprouver.
A resistência, ato de resistir vem de uma força que se opõe a outra, que não cede. Uma força que defende o organismo de uma doença, que lhe ajuda a suportar a fome, o cansaço a solidão a traição. O não ceder ou sucumbir a traição. Eu costumo dizer a tal fidelidade canina. Aquela que não trai. Que se recusa a submissão à vontade de outrem.
A tendência a suportar a dor, a situação momentânea, a crise no país, os desmandes dos mandatários ainda que por um mandato por tempo determinado, porque não é vitalício, nem para os “reis” de togas. Sim. Precisamos resistir. Este país não de presidente, deputado, senador e ministro, tampouco nossa cidade não é de governador e ou prefeito. Eles estão exercendo temporariamente seus mandatos. Resistir é preciso. Mudanças são necessárias.